sexta-feira, 25 de março de 2016

GONÇALO RIBEIRO TELLES


Quando este Homem morrer e se eu lhe sobreviver, muito me vou adebertir no seu funeral!

Vai dar nas televisões onde também aparecerão imagens de oportunos testemunhos compungidos de muitos  responsáveis políticos que nestes últimos 30 anos sempre se borrifaram nas suas ideias.

Vem isto a propósito das manifestações recentes dos camionistas contra a alta do preço dos combustíveis e das manifestações dos suinicultores e dos produtores de leite.

A primeira razão pouco tem a ver com a nossa adesão à CEE. As duas últimas muito terão
mas caem em cima do ministro que apenas está há três meses na cadeira; Capoulas dos Santos com algumas responsabilidades no cartório mas nem todas. E nunca as estruturais
Essas e que deveriam assentar no conceito que na base da nossa pirâmide económica e social está a lavoura, tivesse ela a espessura que tivesse em relação ás outras actividades económicas, nunca foram opção politica ou mesmo filosófica dos nossos responsáveis desde a nossa integração na CEE.

Voltando a Ribeiro Telles e ainda antes quero referir-me a um trabalho de João Ferreira de Almeida Sociólogo Professor catedrático do ISCTE - "A agricultura nos processos de desenvolvimento", encontramos aqui uma "lista" das funções do espaço rural: A saber

Primeira função  (externa) diz respeito à reserva, fornecimento e reabsorção de força de trabalho, de mão-de-obra.

Uma segunda função externa  do espaço rural, na qual nos não deteremos, é a de fornecimento de bens alimentares

Uma terceira função externa do espaço rural é a reserva de espaço físico.

Uma quarta função do espaço rural diz respeito à protecção e à reprodução ambiental.

Uma quinta e última função externa do espaço rural é de natureza político-ideológica. (defesa e continuidade de uma cultura)
Ver em
http://jorgesampaio.arquivo.presidencia.pt/pt/biblioteca/outros/interioridade/1_2.html
Já Ribeiro Telles é mais concreto e não elenca a tal reserva de fornecimento e de absorção de força de trabalho para o dos outro sectores. A sociedade rural também pode passar a não ter filharadas para suprir tal. E dos outros sectores só absorverá em tempos de crise como os de agora pois a tendência da agricultura num processo de modernização e de racionalização é de sempre a dispensar mão de obra e não o contrário. E que me perdoe Ribeiro Teles se não for rigoroso na citação.

1 - Produção e fornecimento de bens alimentares

2 - Ocupação do território, povoamento

3 - Defesa do meio ambiente

4 - Defesa de uma cultura

5- Garantia da independência nacional.

Na nossa entrada na CEE apenas a primeira função foi tida em conta. E as empresas agrícolas vingariam apenas aquelas que fossem rentáveis. Sujeitas à lei da oferta e da procura, não sendo rentáveis desapareceriam.

Ninguém contabilizou o trabalho silencioso dos lavradores e todas as outras funções da agricultura para além de abastecer os mercados a preços competitivos:

Então ouvíamos dizer que num mercado global europeu não valeria a pena cultivar cenouras se a Polónia as fornecia mais baratas. Não valeria a pena cultivar batatas se a Espanha as fornecia mais baratas. Ou seja ia-se abastecer onde os artigos estivessem mais baratos. No limite não valeria a pena a agricultura dado que não poderíamos competir com os outros países. O Nosso Destino estaria  então reservado  aos Serviços e ao Turismo. No processo pouca indústria escaparia! 

Em Dezembro de 2011 Ribeiro Telles foi homenageado na Gulbenkian. Dessa altura retenho uma entrevista em que o Arquitecto se "lamentava" que a melhor homenagem que lhe poderiam fazer era ligarem alguma coisa ás suas ideias. Mais ou menos assim. E que as suas grandes realizações seriam aquelas afinal não realizadas. Mais ou menos assim!

Como síntese do seu pensamento e de uma forma simples e humilde ficou o que disse em entrevista 
 à Antena 1 em 9 de Dezembro de 2011. Ouvir em
Desta encontrei também na NET uma súmula:

"Gonçalo Ribeiro Telles afirma que a culpa da situação portuguesa é nossa e não da Europa. Ninguém obrigou Portugal a desfazer a agricultura, a construir casas de forma desenfreada ou a destruir a paisagem em nome do progresso. O arquitecto lamenta que a inquietação política não passe pelas questões que realmente interessam e que só se fale de dinheiro." Ribeiro Telles considera ainda que foi muito tardio e pouco concreto o apelo do Presidente da República, Cavaco Silva, ao regresso ao trabalho na agricultura.”
Voltemos à entrevista. Em certa altura o diálogo com a entrevistadora é este:
Maria Flor Pedroso "- Olhe uma das questões que se fala muito e estamos no momento decisivo para Portugal e para a Europa estamos numa semana decisiva é que a forma como nós nos integramos na europa ou na ideia de uma união europeia aquilo que fomos obrigados a aceitar ou aquilo que conseguimos fazer. É responsável pela forma como hoje Portugal está ou seja aquilo que a Europa nos obrigou ente aspas a fazer é responsável pela forma como hoje Portugal está O sr Concorda com essa visão."
Gonçalo Ribeiro Telles. "- Um pouco! Mas os maiores responsáveis somos nós porque não impusemos o nosso modelo de vida a nossa cultura a dignidade para as nossas populações como primeiro ponto. O futuro das gerações que hão-de vir isso tudo foi atirado fora. Fizemos campanhas do trigo que destruíram todo o sistema agro pastoril do montado, dissemos que o progresso era de facto e estava exclusivamente na industrialização de determinadas matérias; que o progresso media-se em altura dos edifícios e na expansão urbana por qualquer lado o  que era preciso era expandir o urbanismo que era expandir o progresso. Tudo isso foram erros Nossos. Não foi da Europa e nós ainda não refizemos e nós ainda não revimos esse problema"
MFP- Portanto não podemos responsabilizar a Europa por termos destruído a frota pesqueira nem a PAC a politica agrícola comum
GRT - "Ter aceite o que ê que nós aceitamos ter uma agricultura à maneira do norte da Europa sendo nós meridionais na europa? A culpa é nossa! Então quem é que nos obrigou a aceitar sistemas absolutamente não enquadrados na nossa potencialidade cultural e na nossa potencialidade física do território?
Quem é que nos mandou fazer mais meio milhão de casas vazias porque não há gente não há necessidade. - Quem foi?  - Não foi a Europa!
- Quem é que está de facto a destruir a nossa paisagem em nome do progresso? Erros de muitas autarquias
- Porque é que os PDMs não são absolutamente concretizados no território? E são considerados a maior parte deles como obstáculos ao desenvolvimento? - Antes de serem discutidos e integrados na visão e no futuro das pessoas? Nós não fizemos essa revisão.
MFP- Como é que a podemos fazer?
GRT - Conhecendo o país. Principalmente os responsáveis
- Como é que o país foi sendo criado pelas populações que nele se instalaram.
Quem e porque é que se fizeram os socalcos do Douro?
Porque é que toda a nossa agricultura de montanha uma agricultura riquíssima em termos agro pastoris e precisa de ser melhorada mas não destruída
Tudo isso está fora da inquietação actual da politica . A inquietação é exclusivamente o problema financeiro como é que se arranja dinheiro para gastar e para render
MFP- Mas como é que se sai disso porque hoje a resposta é mesmo essa – Não há dinheiro!
GRT -  Evidentemente nem pode haver. Esgotou-se Se as aldeias fecharam todas. Estão lá casais de velhos Se estamos a exportar todas as pedras da nossa paisagem que seguram  a nossa paisagem que a estabiliza e permite uma agricultura viável.

MFP - As pedras dos Muros.
GRT - Está tudo a ir para Espanha está tudo a ser exportado para fazerem construções em Espanha e as pessoas limpam as mãos e até muitos dos responsáveis pelas regiões e pelos municípios limpam as mãos por estar a vir o progresso! E agora têm este progresso
MFP - Sr. Professor ultimamente o Presidente da República, o Professor cavaco Silva, tem falado muito no regresso à terra Como é que o Sr. Professor olha para isso!
GRT- Bem eu comecei a pensar nisso... Quem me fez pensar nisso... Primeiro estive sempre por circunstância pessoal muito ligado ao problema da terra e como disse ao problema do mar principalmente o alto mar depois estive sempre ligado á terra e lembro perfeitamente do bispo D. António Ferreira Gomes bispo do Porto que fez um texto muito interessante que me chocou para toda a vida que se chamava a Miséria Imerecida do Nosso Mundo Rural. Portanto sem uma recuperação do nosso mundo Rural para não ser considerada uma situação atrasada rotineira, pouco digna, na sociedade portuguesa  sem essa recuperação do Mundo Rural na sua essência global não pode haver uma recuperação da agricultura.
MFP - Você acha que este apelo do Presidente é tardio é desconectado com aquilo que Portugal tem vindo a fazer ao longo do tempo?
GRT- Sim se sentiu essa vontade o mais que posso dizer é que é muito tardio e agora necessita de se concretizar e em quê!
MFP- Era isso que lhe queria perguntar:
GRT  - Essa pergunta tem de a fazer ao Senhor Presidente.
MFP- Quando tiver oportunidade farei
GRT - É recuperar as aldeias.  recuperar a agricultura regional e local. Sustentabilidade local e regional. É considerar que é fundamental para a nossa saúde económica o problema dessa agricultura que é fundamental.  que a mata não é uma floresta de eucaliptos. Que evidentemente  também a agro química não é uma solução para a nossa sustentabilidade alimentar é preciso entrar num jogo que está muito muito  difuso e muito degradado em todos os seus sectores.
E POR AÍ FORA!
Comparemos tudo isto agora com a intervenção de Adriano Moreira no Programa da RTP 1 -  Prós e Contras - conduzido por Fátima Campos Ferreira, em Bragança,  em 11 de Abril de 2012 sob o tema PORTUGAL HOJE - RETRATO DA INTERIORIDADE. A dada altura:
Fátima Campos Ferreira  - A crise parece estar a agudizar as assimetrias. O interior que sempre foi interior já estava a desertificar à muito tempo, está neste momento em pior situação. Sr. Adriano Moreira; - Está em causa a coesão Nacional? A identidade do país?
e depois Adriano Moreira
 "-Bom. Ele há aqui vários aspectos e naturalmente não vamos poder abordá-los a todos. Eu acho que o problema da interioridade é um problema que é histórico  em relação a Trás-os-Montes mudou de sentido porque o primeiro conceito de interioridade que eu vivi,  era a baixa qualidade de vida e a pobreza que era geral as dificuldades de acessos isso era o primeiro sentido da interioridade. Neste momento o problema principal da interioridade em Portugal, acho eu,  é o despovoamento do interior e esse despovoamento do interior   em grande parte é resultado, a meu ver,  da Politica Agrícola Comum da União Europeia que verdadeiramente destruiu a Agricultura Portuguesa." Fim de citação.

Resumindo: chegámos ao descalabro. Mas a política para cá chegar foi um êxito!!!
Isto só se for na cabeça de Cavaco e do bando de iluminados que o apoiam. Coloquei eu em http://lopesdareosa.blogspot.pt/2013/06/a-agricultura-de-cavaco-parte-i-o-mundo.HTML
Pois é! Mas hoje muitos que se admiram e outros se ufanam do e pelo salto que a agricultura deu nestes últimos anos, não repararam ainda que isso se deve aos tempos de crise em que o pessoal não tendo outras alternativas se virou para aquilo que literalmente estava à mão de semear - a Terra que é Nossa e de mais ninguém e que sempre cá esteve. Mas com trinta anos de atraso pois nunca foi opção politica estrutural nem estruturante de todos os responsáveis pela nossa integração na CEE e seus imediatos benificiários:
Aos eufóricos aconselho calma.
Esperem para quando o betão e o cimento armado levantar a grimpa!!!
E quando Gonçalo Ribeiro Telles desaparecer do nosso convívio vão atrás da urna carpindo loas.
lopesdareosa

PS - ( Lembro que a dada altura da AD da qual Ribeiro Telles fazia parte, este ter afirmado que o PPM, partido integrado nessa coligação, era a consciência da AD. Por essa altura comentei que o que era pena era a AD ter tão pouca! - Não sei se estão a ver o trocadilho!)

sexta-feira, 11 de março de 2016

CACOGRAFIA

Que quer dizer

GRAFIA EM CACOS!

Também poderia ser; Ou há moralidade, ou liberdade para um Mia Couto que há  em cada um de nós.

Outra versão será todos contra todos e cada um por si.

Pois isso de se pretender tudo regrar dá nisto!

E nada melhor que ler  meu Amigo António Viana por quem nutro uma simpatia facilmente explicável: Filho de Mário Viana, este, que me ensinou a ler a escrever e ... a contar, parece-se (ou parecesse?) com o pai. Apenas não o revejo na bolaria que então levei. Nem imagino o herdeiro nesse gesto. Enfim. Bamos ao texto que o mesmo publicou já na A AURORA DO LIMA.


CACOGRAFIA

       Há muito me apercebi da boa saída que têm os escritos com bastante de cunho memorialista, como aquele em que, já lá vão uns tempinhos, o meadelense Dr. António Gigante (meu estimado condiscípulo na Escola Industrial e Comercial de Viana e no Instituto Comercial do Porto) falou que cuspiu, através dos buracos do soalho, para cima da burra do Tio.
 
Já me disseram: “Você escreve pouco!”. Ora eu não tenho o Génio de Camilo nem a sua necessidade de escrever muito. Não preciso, como ele, de escrever para ganhar a vida e para tal aqui traga estes escritos. A minha pensão de aposentação líquida, mesmo com reduções por razões de fiscalidade (a ilíquida parece-me que se tem mantido), continua a ser-me creditada pontual e mensalmente.

        Mas estou a desviar-me do tema inicialmente pensado. Não era assim que tencionava começar. Vamos então ao assunto puxado pelo título: Cacografia. Cacofonia estará mais no ouvido de umas quantas pessoas, mas Cacografia talvez com mais raridade. A cacofonia, relembre-se, é “encontro de palavras ou de sílabas de duas palavras originando sons desagradáveis ou imitando palavra obscena”. Cacografia é a “escrita errada”.

E qual será a “escrita certa” e a “escrita errada”? Serão aquela que se convencionar adoptar e a sua contrária? Terá a ver com a tal Semiótica ou Semiologia, “ciência geral que tem como objecto todos os sistemas de signos (incluindo os ritos e costumes) e todos os sistemas de comunicação vigentes na sociedade, sendo a linguística científica o seu ramo mais proeminente”? (Ufa!!).

       Não sou a favor nem contra o novo Acordo Ortográfico (AO de 1990). E vou dispensar-me do esforço de saber se o dito deve de ser escrito com iniciais maiúsculas ou minúsculas. Não sou especialista (nem linguista, nem gramático, nem filólogo, nem professor de literatura, nem escritor, nem poeta), mas tenho cá as minhas razões para continuar a escrever como o tenho vindo a fazer. Não tenho escrito, como tantos, que “Por decisão pessoal, não escrevo segundo o novo Acordo Ortográfico”. Ou, como também já li, Fulano “escreve de acordo com a ortografia antiga por razões de textualidade e estética”. Ou, mais radicalmente, “Quando escrevo … faço-o sempre, em profundo desacordo e intencional desrespeito pelo novo Acordo Ortográfico”. Mas …

Mas toda a escrita actual é resultado de uma longa evolução. Filho, sobrinho e neto de Professores que, quando leccionaram, foram considerados Bons Pedagogos, notáveis para a sua época, guardo algumas Obras que lhes serviram de ferramentas de trabalho. Por exemplo: “Vocabulário Ortográfico e Remissivo da Língua Portuguesa” por A. R. Gonçalves Viana, “Relator da Comissão da Reforma Ortográfica”, “organizado em absoluta conformidade com as resoluções da Comissão (…) de 1911 (…)”. Esse Erudito não era nosso parente mas creio que foi a partir daí que meu bisavô Jeronymo Gonçalves Vianna passou a Jerónimo Gonçalves Viana, cujo apelido herdei por linha recta. Mas …

Andava na Escola Primária, acho que na segunda classe, quando o “quási” passou a “quase” e o “combóio” deixou de ter acento. Claro que no interior das carruagens, mesmo nas de terceira classe, embora de duro e duradouro pau, continuou a haver assentos para os passageiros. Agora e aqui, para ter um “combóio” com acento tenho uma trabalheira pois o programa, automaticamente, retira-o.

       E como alguém me disse que modéstia em demasia é vaidade, passo a fazer o elogio do estudante que fui. Em muitos anos de bancos escolares, nunca chumbei em um exame! E só por uma vez fiz um em segunda época, faltando na primeira, por motivo de saúde a que, falando verdade, se juntou um certo receio de ser reprovado na primeira. Mas … Mas andei dois anos na quarta classe do então Ensino Primário! Foi pouco depois de o comboio deixar de ter o aludido acento (era combóio).

Em Viana temos a rua do Assento porque, os historiadores da toponímia local corrijam-me, no casarão ao cimo da mesma, viveu um senhor que esteve ligado ao recrutamento das tropas. E os soldados ali assentavam praça. E os militares tinham (ainda terão?) a sua “Nota de Assentos”. Que isto de palavras “homófonas”, “homógrafas”, “homónimas” e quejandas era coisa que nos ensinavam (e nem sempre aprendíamos) no aludido Ensino Primário. Mas …

Mas o pior era que no exame da quarta classe havia um “ditado” no qual não se podia ultrapassar o limite de três erros. Nas aulas o Professor tinha um grosso lápis, azul numa ponta e vermelho na outra, com o qual, se o aluno escrevesse “fato” em vez de “facto” sublinhava a vermelho. E eu escrevia “fato” quando devia escrever “facto”! Já me disseram que fui um precursor! Agora, nesta maquineta, se escrevo “actor” o programa sublinha a vermelho. Mudou a ortografia oficial! Ora como eu dava, em cada ditado, por essas e por outras, seis e sete erros, o Severo e Eficiente Professor (que acumulava com as funções de meu Pai), não me levou a exame! Foi o único ano perdido (?) na minha vida de estudante! E então agora que eu já escrevia razoavelmente é que vou ter de mudar?

Estou a aderir à Cacografia. É o que mais vejo por aí. Cada um escreve como quer e lhe apetece! As pessoas e os países que usam o português assim o fazem. Apetece-me escrever segundo a ortografia de 1945, a que me fez andar dois anos na quarta classe.

Mas (só mais uma vez esta adversativa) o k fás falta é k a jente cum ou cem  télélé se intenda. Viva a Cacografia!

Fecho: dedico este escrito a Mestre Aníbal Alcino que já me disse: “Você escreve com humor!”. E a quem respondi: “Não pretendo ser humorista.”. E agora acrescento: só quero dizer o que me vai na alma!

 António Martins da Costa Viana

Publicado em "A Aurora do Lima". 161:07 (18.02.2016). P. 3.
E mais não cito porque a mais não estou (ainda) autorizado!

lopesdareosa