quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Nacionalismos

Não sei como começar!

Nem sei se este texto caberia nesta minha página. 
Normalmente o lixo não vem para aqui! 
Tenho um contentor mesmo à porta da Casa do Moleiro Novo!

Titulo também poderia ser RUI TAVARES

Titulo também poderia ser EURICO FIGUEIREDO, FERNANDO CONDESSO, JOSÉ ADELINO MALTEZ e , CARLOS FRAGA 

Mas vou, em primeiro lugar, citar o nosso Amigo ANTÓNIO VIANA. Escrevendo de vez 
em quando, diz coisas divertidas em português curiosamente aportuguesado!

Depois há leitores que lhe perguntam:

- Oh! António Viana, o que é que queria dizer com aquilo que escreveu no outro dia em tal sítio?

A resposta é sempre a mesma!

- O que eu queria dizer já o disse naquilo que escrevi! O caro leitor interprete como quiser! 

Tudo isto porque:

RUI TAVARES escreveu no PUBLICO em 17 de Novembro

"Enquanto a esquerda e a direita democrática não perceberem que as ideias se combatem com ideias e que as ideias nacionalistas, racistas e xenófobas se combatem com ideias cosmopolitas, anti-racistas e universalistas"

E logo em

https://www.publico.pt/2017/12/19/politica/opiniao/o-federalismo-democratico-helvetico-futuro-para-a-europa-1796172

Os restantes citados escrevem

1. Por uma aliança do patriotismo com o cosmopolitismo



São deploráveis os comentários de Jean-Claude Junker, ex-líder de um minúsculo país,
o Luxemburgo, sobre quantos Estados deverão integrar a UE, sendo claro que deverão
integrar a UE todos os Estados europeus que cumprirem os requisitos de entrada!
Como também são deploráveis, a nível nacional, os comentários do ideólogo do Livre,
Rui Tavares, que estimamos, denegrindo o patriotismo. Refere no PÚBLICO de
17 de Novembro último:

“Enquanto a esquerda e a direita democrática não perceberem  que as ideias se combatem 
com ideias e que as ideias nacionalistas, racistas e xenófobas se combatem com ideias 
cosmopolitas, anti-racistas e universalistas”, 

está-se, de facto, a insinuar que as ideias nacionalistas (preferimos o termo patrióticas, não 
sendo por acaso que R.T. usa o termo nacionalista...), racistas e xenófobas são uma e a mesma coisa... Esquecendo, contudo, que na patriótica Catalunha se fez a mais impressionante manifestação 
a favor da imigração para a Europa das vítimas da guerra na Síria...
Opor cosmopolitismo, universalismo, ao patriotismo é esquecer que a busca de identidade é talvez a mais poderosa força de humanização. Com uma federação europeia procura-se um duplo patriotismo: o nacional e o europeu.

Unquote

Esperneou Rui TAVARES ontem dia 20 de Dezembro em

https://www.publico.pt/2017/12/20/politica/opiniao/com-estimas-destas-ninguem-precisa-de-estigmas-1796621


Que não vou, sequer, comentar.

MAS

Não se trata de rebater qualquer ideia de RUI TAVARES. Não se trata de estar ou deixar estar de acordo com um criptocomunista sabotador vendido aos interesses americanos que mais não deseja senão o enfraquecimento da Europa Unida! E consequentemente de uma salutar discussão sobre os conceitos.

Trata-se só e apenas de que um grupo de catedráticos se ter dado à liberdade e ao trabalho de alterar uma palavra empregue por RUI TAVARES - nacionalistas - por uma outra - patrióticas - para daí zurzirem no homem, pois essa sua (deles) acção lhes permitiu contrapor os argumentos que lhes convinham para apoucar o desgraçado!

Meu barato ANTÓNIO VIANA! Não mais dizemos o que queremos dizer. Nem expressamente escrevemos aquilo que expressamente escrevemos. Dizemos isso sim aquilo que expressamente nunca dissemos. Escrevemos, isso sim, aquilo que nunca escrevemos. (Pelos vistos)

É evidente que RUI TAVARES já reagiu explicando a diferença que encontra na utilização e consequente ou precedente, significado que essas  duas palavras assumem no seu discurso.

Mas aos catedráticos eu pouparia a lição! - Poderiam ter consultado a GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA.

Ou ter lido de 28 de Abril deste ano um texto de João Ferreira do Amaral
http://rr.sapo.pt/artigo/82265/cosmopolitas_nacionalista_e_patriotas

Que poderia ser utilizado para zumpar ou apoiar  o TAVARES sem no entanto deturpar o que este escreveu!

Aos catedráticos também que poderiam levar a coelhinha ao macho. Seriam mais profícuos.

tone do moleiro novo I - auto proclamado O Chato!



quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Sandra Rodrigues

Desta vez encontrei algo positivo em 

Resultados da procura

Incêndios. Sementes lançadas por aviões geram pastos em terrenos ...

https://www.publico.pt/.../sementes-lancadas-por-avioes-geram-pastos-em-terrenos-quei...


há 17 horas - Ambientalistas dizem que estabilização dos solos depois dos incêndios está, finalmente, a ser feita no tempo certo. Sementes são lançadas de avião em zonas íngremes onde vão crescer os pastos que vão evitar o arrastamento das terras com as primeiras chuvas. Sandra Rodrigues. 6 de Dezembro de ..


Noticia que me mereceu este comentário no Feicebuque

O que eu digo sobre isto é que já disse isso mesmo em
http://lopesdareosa.blogspot.pt/…/a-ocasiao-faz-opiniao.html
Mas o mais interessante é logo de seguida haver quem diga que são intervenções 
sem efeito prático! 
- Quem não acredita na Natureza não acredita em Deus.
- Quem não acredita em Deus não acredita na Natureza!
Eu, que olhando a Natureza fico deslumbrado com o Criador, vejo que aquela
faz milagres quando a ajudamos.
Que é o que eu já fiz quando, uma das propriedades lá de casa, ardeu!
Daí que, tendo eu fama de ( graças a Deus) ser ateu,  semeio erva sempre que isso acontece!

                                     
lopesdareosa - O Idiota

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Inês Cardoso

Li ontem no JN.

https://www.jn.pt/opiniao/ines-cardoso/interior/4-ines-cardoso-8960696.html

Vou repetir
Opinião


Sozinhos

Inês Cardoso*Ontem às 00:04


As portas vão-se fechando. 
A frase nunca me sai da cabeça, volta sempre que alguém parte na 
aldeia onde nunca vivi mas que sempre foi minha. Nos lugares 
pequenos, aqueles em que os moradores se contam pelos dedos e em que 
cada um ocupa um espaço incomensurável, as geografias afetivas mudam 
cada vez que uma casa fica vazia. Voltei a lembrar-me da frase quando 
este fim de semana li os relatos da intervenção do investigador Xavier 
Viegas, alertando que as pessoas têm de se organizar e preparar cada 
vez mais para enfrentar situações de catástrofe sozinhas, porque os 
bombeiros não chegarão a tempo.

Percebo o realismo de quem tem passado a vida a estudar as 

circunstâncias em que morrem vítimas de incêndios florestais. Este ano, 
assistimos à incapacidade do socorro e vimos como tantas populações 
tiveram de arriscar e decidir por elas o que fazer. Temos um meio rural 
caracterizado pela dispersão de habitações, os problemas fundos que 
conhecemos na floresta, bombeiros que não chegam para tudo.

Olhando para a maioria das aldeias no interior, o que se vê, contudo, 

é uma população profundamente envelhecida. Como pode pedir-se a 
pessoas com 70 e 80 anos que se preparem para o dia em que o fogo 
eventualmente as cercar? Se olharem com seriedade e sentido de 
responsabilidade para os sucessivos estudos, as autarquias devem 
preparar com as populações planos de ação. Identificar líderes em cada 
localidade, promover formações, encarar os serviços municipais como 
instrumentos ativos e focados na prevenção.


Mas há, por detrás de qualquer lirismo com que possa encarar-se 

este problema,um drama maior difícil de atacar. Só rejuvenescendo 
as povoações haverá capacidade de autodefesa e mobilização das pessoas. 
Ontem, o JN contava a história de Quintandona, uma aldeia de xisto 
em Penafiel que duplicou o número de habitantes numa década. 
A receita? Uma aposta forte na reabilitação, apoiada por fundos 
comunitários, e uma programação cultural arrojada, com eventos 
que atraem visitantes.

A revitalização do interior não se faz com planos macro, se não forem 
acompanhados de um forte envolvimento local. É preciso sinalizar, 
concelho a concelho, aldeias com potencialidades de revitalização. 
Motivar agentes locais, capacitar os melhores, incentivar a criatividade. 
Com uma canalização inteligente de verbas e com capacidade de correr 
riscos, coisa de que os decisores políticos costumam fugir a sete pés.

Sem risco e criatividade, as portas continuarão a fechar-se.

SUBDIRETORA

Comentário meu no Facebook 

Digo que vem ao encontro dos meus comentários ao Post de Nádia Piazza 
de 3 de Dezembo de 2017 pelas 14.11. 
- Somos um país rural governado por iluminados de mentalidade urbana! (a)
- Inventaram a Pólis! 
E até tremo quando ouço falar nas requalificações. 
Normalmente significa mais artificialização e cimento armado. 
Mas ainda não repararam que o que Portugal necessita é de uma Ruris!

(a) - No entanto também aparece gente lúcida!

tone do moleiro novo I - autoproclamado O Chato